segunda-feira, 17 de maio de 2010

I wish I could follow you

Hoje completa dois anos. Dois anos de um dos melhores dias. Agora é só um borrão, mas eu sei o que tudo signifiou. Lembro que meu dia começou cedo, eu tinha que pegar a Tac na rodoviária, ir em casa, comer, arrumar e sair pra buscar a Máh no hotel e depois nós irmos para o Mineirinho. Tac, Jack e eu correndo para chegar no hotel logo já que o ônibus não ia até lá... Por fim era meio dia e a fila já estava enorme. Bebemos H2O, cantamos, gritamos, nos divertimos. E então conhecemos a Karol e Bárbara. A Bárara que levou o cartaz do Poncho, pega eu, mas acho que eu que fiquei conhecida por ele, já que gritava isso na fila o tempo todo: Eu eu eu, Poncho, pega eu! É, eu nunca regulei muito bem da cabeça mesmo. E quando eles chegaram? Todo mundo saiu correndo pra ver (onde só apareceu a Mai, a Dul e o Chris na janela da ambulância) e a gente foi lááá pra frente. Depois eu encontrei a Joy e fiquei atrás dela, ela tava lá na frentão *-* Aí pra entrar foi aquela confusãozinha básica de todo show, e o pior que a entrada nossa era Vip A e C, mas depois tinha que separar pra entregar as pulseiras e ir cada um pro seu lado. Lembro que saí correndo, fiquei na frente da passarela porque mais pra frente já tava cheio. A espera foi terrível. A gente fica naquela expectativa, nunca dá a hora certa, as pessoas te empurram, começam a entrar os músicos, mas só também... E quando realmente começa é pior ainda, porque todo mundo empurra mais. Eu não considero ter visto Fui La Niña e Money Money, as primeiras músicas. Da segunda acho que vi só o fim por ter esperanças de ter trauma já que eles ficam juntos no final. Depois eu não lembro de mais nada. Mesmo tirando fotos e tudo mais, é um tempo que eu fiquei no ginásio sem saber ao certo fazendo o quê. Hoje, ao ver fotos de coreografias como Y No Puedo Olvidarte e Rebelde, eu me pergunto se realmente estava lá. O que não me passa despercebido são momentos. Recordo nitidamente que Maite, Christopher e Christian eram os uqe mais chegavam na passarela. Às vezes Alfonso e Anahí também. Dulce, a minha preferida, quase nunca. Eu lembro de No Pares mas não exatamente da música em si. Eu lembro que eu olhava para a Dulce com uma admiração inigualável, que eu continha minhas lágrimas enquanto a filmava e que quase surtei todas as vezes que ela olhou para mim, eu tinha certeza. E quando jogou o boné pro meu lado, mas eu fiquei tão desnorteada que foi impossível pegar. Lembro de Maite cantando Empezar Desde Cero também. Ela estava linda, e vinha na frente, chegava pertinho. Ali, eu tive a certeza de o que é uma pessoa bela. Tão, mas tão linda, que sua beleza chega a egar, é quase impossível olhar diretamente para ela por muito tempo. É o mesmo que encarar o sol. Dulce era realmente uma boneca, e de porcelana. A maquiagem impecável, rosada, e os cabelos vermelhos, lhe davam um ar infantil, de uma forma que se você pegar, pode quebrar. Muito pequena. Anahí, o pouco que recordo em Sálvame quase ao fim, quando ela abre os braços e inclina a cabeça para trás, era realmente uma fada. A minha fada. Se não me engano, depois dessa canção foi Este Corazón e eu mandava Dulce e Christopher separarem já que estavam perto demais, como trendy que sou, é claro. Alfonso era o perfeito que eu imaginei, com aquele brilho no olhar, aquele encatamento, aquele brilho pessoal, aquela força que te puxa para ele. Contagiante. Christopher é o bebê, mesmo que não parecesse e eu não lembre tanto assim, apenas da bunda que estava evidentemente grande sob a calça. Christian... ele falou algo sobre o aceitarmos, disse que nos amava e beijou o chão, é o que recordo. É estranho, tudo não passa de um sonho que você nem se lembra mais, é coo se nem acontecesse. A saída eu lembro também, a gente sentou no chão um pouco, depois tentanto pular a grade para ver se achava o camarim, lá fora queríamos comprar a Barbie da Anahí que um cara vendia por 100 reais, um garoto de São Paulo pedia ajuda para voltar pra casa... E hoje isso tudo faz dois anos. Sei que nunca vou voltar a repetir, eles não se reunirão outra vez, só se for daqui muitos anos, como os Rolling Stones fizeram, quem sabe? Só queria... Queria lembrar de tudo, mas acho que o que tenho em mente é suficiente, o meu sentimento já diz tudo. E obrigada, obrigada à vocês seis, almas tão lindas, anjos em minha vida.

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