terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

te daría todo

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Eu só queria saber por que te amo tanto, por que você mexe tanto comigo, por que o seu sorriso me alegra, sua voz me fascina. Por que eu não consigo deixar de te amar, por que eu não consigo parar de chorar quando você me surpreende, quando você me enche de orgulho eu simplesmente quando você me emociona. Às vezes eu só queria que as coisas fossem como antes, antes de eu simplesmente saber da sua existência e me apaixonar. É você que me dá força a cada dia, você que enche de alegria só de te ver. Eu te amo, minha estrela.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Having a dreams just the beginning

 Así es la vida, así de injusta, así de realista, pero siempre trae sorpresas y nunca sabrás qué te espera en la última puerta.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

This is not the right day

- Dul, você me chamou? – Annie apareceu na porta do quarto.

- Uhum.

- O que foi? – ela entrou.

Eu pensei. Sabe quando você olha nos filmes e uma pessoa fala com a outra, mas ela fica um tempão calada esperando? Foi o que eu fiz.

- Aconteceu alguma coisa? – eu queria dizer que não, que a chamei só por diversão. Quem me dera.

- Senta aqui. – pedi.

Eu pensei em chamar o Chris, mas ele estava tão entusiasmado com BJ hoje, contando como foi o show e tudo mais que não quis atrapalhá-lo. Então pensei em chamar o Ucker, mas apesar de Roberta e Diego, não somos tão íntimos assim. Aí pensei na Mai, ela é a pessoa certa para isso, mas ela já entrou no elevador fazendo planos de uma noite relaxante com Güido. Foi quando pensei na Annie. Ela é minha amiga, nos conhecemos há muito tempo, e por mais que não sejamos melhores o tempo todo, eu posso confiar; ela não é o tempo todo a Anahí que aparece na mídia.

- Você ta tristinha desde que chegamos à Espanha. – ela comentou, de um jeito que eu quis chorar.

- É. – apenas concordei.

- É alguma coisa séria? Hoje você parecia mais emotiva ainda.

- Posso te contar um segredo? – sentei na cama, encostando na cabeceira.

- Claro que pode. Dãl.

- Eu preciso que você prometa que não vai contar a ninguém. Mesmo que seja um segredo super grave ou super sério.

- Ai Dul, você ta me assustando.

- Eu preciso que você prometa, Annie, é sério.

- Tudo bem, eu prometo. Mas conta!

Respirei fundo. E me perguntei outra vez se estava fazendo a coisa certa. Olhei para ela que me encarava quase com aflição. Mas quem estava aflita era eu. Porém, o que eu podia fazer? O jeito era contar pra alguém mesmo, aquilo estava me matando e eu precisava matar alguém também para me sentir um pouquinho melhor.

- To grávida.

Ela ficou quieta e calada. Eu nem podia ouvir sua respiração. O quarto todo estava em silêncio. Comecei a contar os segundos; passaram-se dois minutos até que ela reagisse. Primeiro abriu a boca e arregalou os olhos um pouquinho, aí soltou um gritinho. Depois ela levantou.

- Sério? – ela estava de costas para mim.

- Uhum. – não tinha como ser mais sério. Eu tinha certeza.

- Você tem certeza?

- Tenho.

- Fez algum exame?

- Fiquei atrasada umas duas semanas e fiz um teste. Deu negativo. Fiz outro e também deu negativo. Aí fiquei tranqüila e deixei pra lá, mas continuou sem vir até que deu um mês e pouco, eu acho. Fiz outro teste e deu negativo. Mas dessa vez o segundo deu positivo. Com dois meses fiz outro e deu positivo. Aí marquei um ultrassom pra mim e lá estava. – aí ela já tinha virado pra mim.

- Certo, e quem é o pai? – acho que fiz uma cara de obviedade e ela riu. Seu riso parecia de bruxa, um pouco de que achou engraçado e um pouco de dó de mim. – Ta com quantos meses agora?

- Três, três e pouquinho. – ela arregalou os olhos mais dessa vez. – Ta, eu sei que devia contar, mas sei lá, parecia meio surreal, sabe? Eu esquecia nas horas que mais devia lembrar.

- Você ta fazendo shows, dançando feito uma louca e ta grávida? – ri feito uma criança que fez arte e sabe que fez. – Hmm, por isso você tem passado mal, não era nada de pressão. – concordei com a cabeça. – Alguém sabe?

- Só a Ivi e a Vero.

- Se pelo menos você falasse Sam, ou Fran, ou Paty!

- Não desmereça minhas amigas, okay? Olha só, você foi a terceira a saber!

- Mas eu sei bem que fui a última que pensou. – ela me conhece mesmo. Ela ficou em silêncio de novo e sentou no pé da cama, o mais longe de mim. – Você pensou em... – ela hesitou demais, então deduzi o que fosse.

- Abortar? – ela confirmou com a cabeça. – Na verdade não. Acho que se tivesse pensado melhor nas coisas, essa seria uma boa idéia, mas não sei, sou contra isso. Eu acho. Vero falou, mas disse à ela pra deixar pra lá que eu resolveria. E acabei foi resolvendo nada.

- To vendo. – nós duas rimos. – Ele nem sabe, né? Ainda mais agora que está com a Cláudia. – confirmei. – Você foi meio irresponsável, Dul. Namoraram por tanto tempo, já tiveram recaídas antes e vem me engravidar agora?

- Foi perto do aniversário da Mai. – fiz uma careta, relembrando. – Acho que ele já estava com ela, ou estavam de rolo, alguma coisa assim. Ele disse que ia me deixar em casa, mas fomos pra dele, os dois estavam bêbados... E você sabe que eu não tomo pílula, só quando preciso não menstruar.

- Irresponsabilidade de qualquer jeito. – eu sei. – Vai contar? – dei de ombros. – Uma hora não vai ter como esconder. E você não pode ficar se matando em coreografias, pode acontecer um acidente. – assenti e nós duas batemos na madeira.

- Você se importa de ficar aqui comigo hoje? – ela pensou demais, mas acabou concordando.

- Vou só trocar de roupa e já venho, okay? – ela me mandou um beijinho no ar e saiu do quarto. Pelo menos ao dia de hoje vou sobreviver.

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Achei isso por aqui ;) Continua um dia.

o sonho verdadeiro de te ter aqui comigo

Belo Horizonte, 02 de fevereiro de 2011

Oi minha pequena, como você está?

Hoje ue sonhei com você, o que tinha um bom tempo que não acontecia. Gosto de registrar sses momentos tão raros e tão bons, não é sempre que te tenho tão perto assim.

Sabe, quando acordei e tentei dormir de novo para o sonho continuar, pensei em várias coisas para te dizer, mas agora todas desapareceram. É sempre assim, por mais que eu tente, não consigo me expressar.

Você foi gentil comigo, mesmo tendo outras coisas para fazer. Você se dispôs a responder minhas perguntas não importando quais eram, você ficou comigo mesmo com Fran te apressando. Você me abraçou, tirou foto comigo e me abraçou de novo.

Você estava ruiva no meu sonho. Com o cabelo natural, mas não tão liso nas pontas (como no LIR em 2006) e quase tão curto quanto o meu. Estava linda, sem maquiagem, o mais você mesma possível. E, depois, loira no show. Devo admitir que ficou bom.

Eu estava com uma amiga, uma que se tornou essencial para mim e foi bom compartilhar isso com ela, ainda mais que a atenção dela não foi voltada a você. Por ela já ter tido uma oportunidade contigo, deixou que eu tivesse a minha. E aquela morena linda, que você sabe quem é, apareceu e minha amiga foi até ela.

Eu gosto de sonhar com você. Sempre passo momentos mágicos, você é sempre perfeita e eu me sinto mais próxima, como se os tantos quilômetros de distância que nos separam não existissem, como se a sua fama e a minha anonimidade não fossem tão diferentes. Mas quando acordo é pior do que antes. Eu preciso de você perto de mim, ao meu lado, que com um esticar de braços te alcanço.

Às vezes quero que isso acabe, para eu viver tranquila, mas se você não existisse e eu não te amasse, eu não seria quem sou. Sei que posso ficar em dívida algumas vezes, mas tenho certeza que você quer que eu construa minha estrada e passe por ela, viva a minha vida; você não pode ficar em primeiro lugar pra sempre. É claro que você sempre terá um lugar especial em mim, que nunca vou esquecê-la e que sua essência estará em tudo que faço.

Como sempre, quero agradecê-la. Por ser minha estrela, po ser minha motivação, por ser você.

Te amo, Ardilla.

Beijos, Ágatha Carolline.

PS: eu lembro bem do que você me disse sobre… você sabe, ela. Mas ainsa não sei se acredito :s