É só que… hoje eu lembrei de você, de como é linda e de como eu te amo. Eu lembrei daquela sexta feira 13 em agosto.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
y esta historia de los dos es tan linda como nunca hubo ninguna
É engraçado como as coisas são. Hoje, 18 de dezembro de 2010, completam-se oito anos do mais lindo e puro amor. Eu pensei em fazer um vídeo, eu pensei em escrever em espanhol, eu pensei em várias coisas, em até mesmo não falar nada, mas eu me sentiria em falta com vocês, e no fim comigo mesma também. Eu não estava lá há oito anos atrás, eu não vi um beijo sendo roubado nos corredores de um estúdio e depois um pedido de número de telefone. Eu não vi os beijos, não ouvi as palavras de afeto, não presenciei nada. Mas eu estive longe, e observando. Pode ser loucura, mas eu senti daqui o quê vocês passaram. Eu sorri com os sorrisos em meio às cenas, com os abraços, os carinhos, las miradas, las actitudes. Eu vibrei quando achei que estavam juntos outra vez, mesmo depois de namoros e meses sem se falarem. Eu não falo que sou fã, não é uma palavra que descreve tudo o que sou. Aficcionada por vocês? É além, é além de um simples gostar e admirar. É senti-los por perto, é perceber quando precisam de ajuda, principalmente afetiva. É querê-los felizes, mesmo que isso custe outras prioridades. Para quê outras coisas que você quer, se você não é feliz com elas? Foi assim que aprendi a colocá-los acima do casal que já foram. Claro, como boa traumada que me denomino, vê-los juntos é como um presente de aniversário na hora errada. E, às vezes, eu enxergo coisas onde podem não haver. E também imagino. Ainda que eu escreva recaídas em minhas histórias, não sei se tenho certeza que elas acontecem. Apesar de tudo, eu acredito na integridade de vocês. E hoje, mesmo que continue escrevendo, também, que tudo se resolverá com o tempo, que é disso que precisam para poderem ficar juntos de novo, não sei mais se acredito. Apesar de todo o amor da época, todo o carinho, amizade, tantos segredos e emoções compartilhadas, o melhor pode não ser isso. Quem sabe em outra vida, se é que acreditam? Tem um tempo já que me sinto diferente em relação a várias coisas, que tenho opiniões diferentes, que me sinto mudada, crescida, amadurescida. É estranho ainda, mas tento encarar de frente. E vocês estão no meio dessas coisas. Então, ao invés de esperar por um futuro promissor, eu relembro o passado maravilhoso que pude presenciar. E agradeço por tudo que aprendi com os dois, pedindo que me ensinem mais, pois vocês foram os meus professores no quesito relacionamento. Com vocês eu aprendi o que é amar, eu aprendi o que existe além do amor, que é o que eu tenho certeza que há entre vocês dois. Não sei denominar esse sentimento e é difícil descrevê-lo, mas tenho certeza que podem me entender. Olha, pensei em falar um monte de coisas para vocês hoje, dizer que os amo, que vocês são lindos, que espero que se juntem outra vez, mas eu simplesmente não posso, e nem consegui. Então, que essa carta confusa possa ser… entendível para vocês, que ela possa ser clara. E espero que vocês olhem para tudo isso com carinho, recordando cada momento bom, e esperando mais momentos bons, mesmo que não seja como antes, mas que os tenham.
Os amo com todo o meu coração, é meio difícil de explicar.
A vocês, donos do mais sublime sentimento, Dulce María e Alfonso Herrera.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
siempre puedes ser un ganador
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Talvez as conversas já não sejam mais como antes, talvez nós, a partir de agora, sempre teremos momentos: momentos de não nos falarmos, momentos de apenas dizermos oi, momentos de voltarmos a ser GG e PQ, ou tia Bú e sobrinha. O tempo passa, a gente cresce, fica mais velha, passa por dificuldades, mudamos os pensamentos, adquirimos experiência, temos maturidade... mas os princípios sempre são os mesmos. Pode não ser mais como era antes, mas sempre haverão momentos, datas, em que me lembrarei de você mais do que qualquer época, mais do que qualquer pessoa. E é sempre quando chega o fim do ano que isso vem mais forte do que nunca. Eu não sei se é por ser aniversário da minha pequena, por ser aniversário de dyp, por ser perto do natal ou do ano novo, ou se não é por nada disso. Eu sei que você fica em meus pensamentos todos os dias de dezembro. Talvez porque você sempre me lembra como é bom o natal e como é bom fazer planos para o próximo ano. Ou talvez porque você é parte importante em tudo que sou hoje, no que me tornei. Como eu disse: eu não sei. Mas o fim de ano está aí, cada dia nos aproximamos mais, cada dia o ano que vem fica mais perto. Eu sei que ainda faltam dez dias para o natal e mais 15 para o ano novo, mas estou aqui para fazer a você todos os meus votos. Eu não sei o que desejar de ano novo, de natal, além de serem prósperos e melhores, você sabe que não são minhas datas preferidas, e acho que nunca serão. Talvez seja forte eu falar nunca, mas com o tempo a gente começa a descrer. Sei que isso é errado, que ainda mais eu falar uma coisa dessa depois de tudo que aprendemos ao longo desses seis anos, mas há momentos que a descrença se torna mais forte, e o acreditar e a fé parecem coisas longínquas de se alcançar. Li uma cartinha para o Papai Noel hoje que, talvez, tenha me feito ver por que eu não gosto dessas datas. Elas se resumem em compras, em consumismo, em capitalismo. Sim, confesso que gosto de ganhar presentes, mas a vida é muito mais que isso. O material é supérfluo em contraste ao quanto de coisa podemos dar e receber. Então eu vi que tudo que eu sempre senti falta, e que percebi apenas uma vez e quase já me esquecia, é a falta de fé. Seja nas pessoas, em dias melhores, em poderes divinos, ou o que quer que seja. Fé. Era o que uma criança pedia ao Papai Noel e eu faço dela as minhas palavras, a minha carta ao bom velhinho. Então, quero pedir para você, não fé porque sei que a tem, mas fé para as pessoas a sua volta, fé naquilo que acredita e naqueles que talvez tenham se esquecido que acreditam em você. Não peço nada para mim, hoje não, talvez amanhã, quem sabe. Sei que é difícil, as pessoas quase já não sabem o que é fé, mas sempre haverá uma chama acesa, uma luz de alguém, uma vela cheia de pedidos. E são nessas que devemos nos apoiar. E eu me apóio em você. Hoje, talvez, eu posso ter apenas os dizeres do passado, os conselhos, os encorajamentos, os sorrisos e os abraços não dados. Mas eles ficam em minha lembrança e, mesmo que hoje eu só tenha os do passado, não me importa, eles me valem pela vida toda. Então te agradeço, depois de desejar tudo isso, pela fé depositada em mim. Pois quando eu mais precisei, você foi uma das poucas que ainda acreditou que eu podia. E digo que não importa quanto tempo passe, eu sempre acreditarei em você. Não sei explicar por que, como se faz essa ligação, mas você é especial para mim e sempre será. Hoje, à 10 dias do natal, eu desejo que o bom velhinho desça pela chaminé da sua casa e coloque sentimentos e crenças em suas meias penduradas na lareira. Feliz Natal e Feliz Ano Novo, que nessas entrelinhas estejam tudo.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Perdida en mis recuerdos, por fin me encontré.
Buscando entre lo nada con los sueños destrozados te encontré a ti. Solo tú me mirabas a los ojos, solo tú sabías que estaba aquí. Buscando en mi vacío, tu luz llenó a mi espacío. Sofrí por tantas cosas, lloré por tanta gente, sin darme cuenta que tú siempre habías estado aquí. Buscando en mi reflejo apareciste tú, y me dijiste: nunca has estado sola, siempre te has tenido a ti. Yo creo que la única verdadera soledad es cuando te pierdes a ti mismo. Y esto no hay que dejar que pase nunca. No hay que dejar de creer en ti, en tus sueños, porque tienes que amar tú para que alguién te pueda amar.
Dulce María.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Já que você não está aqui, o que posso fazer é cuidar de mim.
Oi. To aqui, respirando fundo, pensando em como dizer todas as coisas que eu pensei hoje, tudo o que eu me permiti pensar e que nunca o havia feito. Mas quando peguei para escrever, para colocar as idéias em ordem no papel, eu simplesmente não soube como começar. Talvez eu fizesse em forma de carta, talvez um texto não destinado a você, talvez… sei lá! Por fim eu comecei a escrever e foi indo, mesmo que possa parecer estranho e as idéias não fiquem em ordem. Bom, hoje é seu aniversário, né? Confesso que fui lembrar disso ontem, quando abri meu Orkut e tava lá, o lembrete. Talvez minha mente já esteja se fechando, talvez ela queira me poupar de sofrimentos, não sei. 41 anos, caraca! Eu lembro quando eram trinta e poucos, ou até mesmo vinte e todos. Eu sinto a sua falta, sabia? Eu sinto muito a sua falta, muito mesmo. Sei que me faço de forte, que faço brincadeiras, que digo que não, mas é mentira, eu apenas tento enganar a todos e mostrar que sou forte e saí por cima disso tudo. Tanta gente aí como eu, ou às vezes pior e se sai bem, por que eu não me sairia? Mas eu sinto a sua falta. E eu te amo também. Não mais quando eu tinha dez anos, ele não foi cativado, ele se perdeu no tempo, mas ele ainda ta aqui. É o que eu sentia a dez, nove ou mais ano anos atrás, não é um amor de hoje, da Ágatha de dezenove anos que cresceu, amadureceu. É a Ágatha criança, aquela que você criou, que você também amou. Eu queria que fosse diferente, que tivéssemos contato, que nos falássemos sempre, que fôssemos amigos, que fôssemos pai e filha, mas hoje você é só um estranho para mim. Eu não sei o que falar quando você me liga, é por isso que nunca atendo, eu não sei o que dizer se você perguntar, seja qualquer coisa, não importa o assunto! É como um estranho que quisesse saber da minha vida, e você me ensinou a não falar com estranhos. Queria poder passar fins de semana com você, dizer que eu tenho um pai presente, ou até simplesmente que eu tenho um pai. Eu me faço de forte, mas eu só queria poder mudar isso e colocar você fazendo parte de mim. Eu me olho no espelho e te vejo, vejo aquele baixinho com orelhas de abano que tanto me fazia rir, que me fazia raiva, que me colocava de castigo, que brincava comigo, ou até mesmo que me prometia coisas que eu sabia que não seriam cumpridas. Acho que já se vão mais de cinco anos que eu não tenho como dizer é, o meu pai, ele me ligou hoje. A gente se fala tão esporadicamente, uma vez a cada seis meses, a gente não se vê já faz mais de dois anos… Dói, dói muito, mas eu estou aprendendo a superar, a cada dia. Talvez não superar, mas deixar na minha memória cada momento bom até meus onze, no máximo doze anos. Mesmo que essas memórias se apaguem com o tempo, mesmo que elas se borrem ou se transformem, você sempre será o meu pai e eu terei orgulho disso até o momento que eu o tive como tal. Então, quero te desejar um feliz aniversário e tudo de bom. Não guardo rancores, quero que você seja feliz, não desejo o contrário só porque me sinto abandonada. Talvez tenha sido inesperado, talvez você fosse novo, não estivesse preparado para tal responsabilidade, e eu não agradeço por isso pois não pedi para vir, mas agradeço a quem quer que tenha me feito hoje como eu sou. Parabéns, e obrigada pelos momentos que passamos juntos.
30/11/2010 – 17:30