sábado, 18 de dezembro de 2010

y esta historia de los dos es tan linda como nunca hubo ninguna

É engraçado como as coisas são. Hoje, 18 de dezembro de 2010, completam-se oito anos do mais lindo e puro amor. Eu pensei em fazer um vídeo, eu pensei em escrever em espanhol, eu pensei em várias coisas, em até mesmo não falar nada, mas eu me sentiria em falta com vocês, e no fim comigo mesma também. Eu não estava lá há oito anos atrás, eu não vi um beijo sendo roubado nos corredores de um estúdio e depois um pedido de número de telefone. Eu não vi os beijos, não ouvi as palavras de afeto, não presenciei nada. Mas eu estive longe, e observando. Pode ser loucura, mas eu senti daqui o quê vocês passaram. Eu sorri com os sorrisos em meio às cenas, com os abraços, os carinhos, las miradas, las actitudes. Eu vibrei quando achei que estavam juntos outra vez, mesmo depois de namoros e meses sem se falarem. Eu não falo que sou fã, não é uma palavra que descreve tudo o que sou. Aficcionada por vocês? É além, é além de um simples gostar e admirar. É senti-los por perto, é perceber quando precisam de ajuda, principalmente afetiva. É querê-los felizes, mesmo que isso custe outras prioridades. Para quê outras coisas que você quer, se você não é feliz com elas? Foi assim que aprendi a colocá-los acima do casal que já foram. Claro, como boa traumada que me denomino, vê-los juntos é como um presente de aniversário na hora errada. E, às vezes, eu enxergo coisas onde podem não haver. E também imagino. Ainda que eu escreva recaídas em minhas histórias, não sei se tenho certeza que elas acontecem. Apesar de tudo, eu acredito na integridade de vocês. E hoje, mesmo que continue escrevendo, também, que tudo se resolverá com o tempo, que é disso que precisam para poderem ficar juntos de novo, não sei mais se acredito. Apesar de todo o amor da época, todo o carinho, amizade, tantos segredos e emoções compartilhadas, o melhor pode não ser isso. Quem sabe em outra vida, se é que acreditam? Tem um tempo já que me sinto diferente em relação a várias coisas, que tenho opiniões diferentes, que me sinto mudada, crescida, amadurescida. É estranho ainda, mas tento encarar de frente. E vocês estão no meio dessas coisas. Então, ao invés de esperar por um futuro promissor, eu relembro o passado maravilhoso que pude presenciar. E agradeço por tudo que aprendi com os dois, pedindo que me ensinem mais, pois vocês foram os meus professores no quesito relacionamento. Com vocês eu aprendi o que é amar, eu aprendi o que existe além do amor, que é o que eu tenho certeza que há entre vocês dois. Não sei denominar esse sentimento e é difícil descrevê-lo, mas tenho certeza que podem me entender. Olha, pensei em falar um monte de coisas para vocês hoje, dizer que os amo, que vocês são lindos, que espero que se juntem outra vez, mas eu simplesmente não posso, e nem consegui. Então, que essa carta confusa possa ser… entendível para vocês, que ela possa ser clara. E espero que vocês olhem para tudo isso com carinho, recordando cada momento bom, e esperando mais momentos bons, mesmo que não seja como antes, mas que os tenham.

Os amo com todo o meu coração, é meio difícil de explicar.

A vocês, donos do mais sublime sentimento, Dulce María e Alfonso Herrera.

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